A subestimada slowness do turismo convencional

Resumo

A maior parte dos turistas não pratica slow tourism de forma consciente, mas existem alguns comportamentos por parte de turistas convencionais que podem ser interpretados como práticas de slow travel. Considerando as distâncias que os turistas dinamarqueses estão dispostos a percorrer para chegar ao seu destino de férias, este artigo explora as práticas de slow tourism não-intencionais destes turistas. Nenhum dos turistas que participou neste estudo estava a praticar o slow tourism de forma consciente, e contudo algumas das suas mais valiosas memórias de férias estão ligadas a práticas de slow tourism. Partindo da análise destes comportamentos não-intencionais, o artigo discute o potencial que esta perspetiva poderá trazer para a promoção do slow tourism. Se comportamentos de slow travel não-intencionais e não-valorizados puderem ser aplicados a um esforço deliberado para encorajar mais pessoas a viajar devagar, o slow tourism ficará numa posição mais vantajosa para ser integrado nas práticas turísticas convencionais.