Revitalizar a atividade turística em pequenas localidades através do turismo folclórico slow: O caso de Matyó, na Hungria

Brigitta Pecsek

Resumo


Este artigo analisa o tema da revitalização de pequenas localidades através do turismo slow folclórico. A arte popular é lenta por natureza: promove o artesanato tradicional, a criatividade, as relações turista-anfitrião e a coesão da comunidade. Como tal, partilha características com o movimento slow, concretamente, com o slow tourism. Neste trabalho, 132 turistas foram inquiridos na localidade de Matyó, na Mezőkövesd, de modo a conhecer o lado slow das suas férias, o consumo dos produtos de folclore e o grau de satisfação com a visita. Os resultados revelam que (1) os visitantes têm conhecimento da existência dos movimentos slow, (2) os inquiridos prontamente escolhem opções de transporte mais slow, (3) há uma ligação entre o consumo mais elevado de produtos folclóricos e uma estada mais longa, e (4) os visitantes ficam muito satisfeitos com o consumo de produtos de folclore. Com base nos resultados, o autor conclui que, no contexto do slow tourism, o aumento do consumo de produtos de folclore pode ser uma forma de revitalizar o turismo em pequenas localidades

Palavras-chave


slow tourism; cittáslow; folclore; património cultural intangível; Matyó; Mezőkövesd

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